Publicidade na internet supera TV em 2017

Publicado por: Editor Feed News
31/12/2016 18:29:17
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Antigamente não era possível medir a audiência ou o alcance de um comercial de TV com a precisão e confiabilidade necessária e mesmo nos tempos atuais essa metodologia continua no campo das ilusões ou como ferramentas para iludir anunciantes.

 

Tudo o que é feito pela televisão ou rádio tem um intuito em comum: ser líder de audiência. Esse objetivo os levam a fazer tudo o que for preciso para alcançar uma boa visibilidade do público.

 

No Brasil, a audiência era aferida, ainda em 1989, de porta em porta, e o cálculo era em um universo de 100 casas que serviam como amostra. Bastava isso e colocado numa planilha para emissoras associadas que por sua vez apresentavam as agencias e dai para seus clientes.

 

Como tratava-se de um sistema de checagem muito arcaico, a saída foi desenvolver a pesquisa através de um novo recurso. Mas quase trinta anos depois, vale dizer que muita gente ainda acredita que isso é possível e, teimosamente, mantém os televisores ligados nos canais para ‘dar Ibope’, principalmente, quando o assunto é religião ou futebol. Mas não, ninguém mede o Ibope pela televisão da sua casa, colega, é melhor economizar energia neste período de crise econômica.

  

Bom, mas esclarecendo, na teoria, o tal Ibope hoje é uma amostragem na qual são selecionadas estatisticamente algumas residências a partir de um levantamento socioeconômico do próprio órgão. Os aparelhos de TV dessas casas ‘escolhidas’ são acoplados com um aparelho que envia as informações para o Ibope. Você conhece ou já ouviu alguém dizer que tem um desses em casa? Eu também não.

 

Portanto, se sua casa não tem esse aparelho, esqueça, não adianta nem tentar dar publicidade para essa ou aquela emissora, porque não vai funcionar mesmo. Aliás, tenho que dizer que não conheço uma única pessoa que possua ou tenha visto esse sistema na casa de alguém. Por isso, desde que descobri como funciona, eu nunca mais acreditei no Ibope. Imagine então nas campanhas eleitorais?

 

Segundo o instituto, mudanças foram realizadas pelo Ibope, que passam a valerem 2017 a partir do dia 01º de janeiro, vão alterar o valor do ponto no PNT (Painel Nacional de Televisão) – a média nacional -, e nas 15 regiões metropolitanas do país que estão na base de medição do instituto. Destacamos duas: Salvador – 13.4 mil domicílios (37.0 mil) e Recife – 12.3 mil domicílios (36.6 mil)

 

Com toda essa "boa intenção", a internet é o meio de comunicação que mais cresce no Brasil. Além disso, é também aquele que capta a maior parte da atenção dos leitores e consumidores que já passa mais tempo conectado do que na frente da televisão, numa contagem média de 3h39 para o uso da internet. A mesma pesquisa também confirma a tendência de morte acelerada dos jornais impressos. A leitura de jornais foi considerada um hábito por apenas 6% do público. A televisão ainda é o meio mais consumido, mas vem perdendo espaço na audiência dos brasileiros.

 

Os gastos globais com publicidade na internet vão superar a televisão já no próximo ano, segundo indica uma nova pesquisa da ZenithOptimedia (da gigante francesa da propaganda Publicis). Até lá, a publicidade combinada para dispositivos móveis e desktops deve bater nos US$ 209 bilhões (algo como R$ 750 bilhões) em um mercado total de US$ 603 bi (ou mais de R$ 2 trilhões).

 

Vídeo on-line ultrapassou a TV depois de engolir o rádio

 

A publicidade em vídeo on-line está crescendo quase tão rapidamente quanto as mídias sociais, com 18% ao ano, e em 2019 totalizará US $ 35,4 bilhões em todo o mundo, um pouco mais do que o gasto com publicidade em rádio (US $ 35,0 bilhões). O vídeo on-line também está se beneficiando da disseminação de dispositivos móveis, bem como o desenvolvimento de conexões de dados móveis de alta velocidade e melhorias nos monitores de aparelhos. É cada vez mais comum para as marcas usar vídeo on-line como um complemento para a televisão, mas para a maioria não faz sentido usá-lo como um substituto. Mesmo em 2019 publicidade em vídeo online será menos de um quinto (18%) do tamanho da publicidade televisiva.

  

Em razão disso medir audiência (métricas) no meio digital é bem diferente, mais transparente, em tempo real e dentro de parâmetros aceitáveis. Google Analitcs, Facebook ADS etc. Nada de segredos!

 

Nos dias de hoje é possivel trazer para o vídeo online a audiência e o público que desejarmos inúmeras vezes mais que todas as TV juntas e, ainda, escolhemos o perfil do consumidor, horário, região, interesses, faixa etária e gênero. Tudo isso gastando inumeras vezes menos, com um detalhe, o publico pode compartilhar o video ou post com os amigos. Tem a liberdade de assistir quando, como, onde e quantas vezes quiser. Isso faz toda a diferença. Quando for contratar um comercial pense nisso.

 

A internet de nicho (por segmento) e o engajamento ainda são tão ou mais importantes do que um mero recorde de acessos aleatórios. Mas é importante ter ciência de que agências e profissionais olham o ranking (única maneira de avaliar publicamente números, afinal) – além de ser bacana para fazer pesquisa de mercado e estipular metas para o seu negócio. Nossas operações comerciais são vendidas com a garantia expressa de audiencia, inimaginavel para outros veículos

 

Mike Nelson

CEO TV SOTEROPOLITANA

 

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