Covid-19. O Uruguai mantém-se como exemplo do sucesso

Publicado por: Editor Feed News
09/11/2020 11:21:43
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Cortesia Pixabay
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O Uruguai é um dos países com melhor desempenho no combate ao vírus da covid-19. Na região do epicentro do coronavírus do mundo, o país é uma lufada de ar fresco e esperança.

 

Daniel Salinas, ministro da Saúde Pública do Uruguai, explicou ao semanário Expresso que não há receita: “São adaptações permanentes a problemas novos com soluções diferentes”.

 

O governante explicou que o sucesso do Uruguai se baseia num sólido e universal sistema de saúde, no apego dos cidadãos às normas e na adoção de ferramentas próprias, lançadas por um Governo liberal que assumiu a 1 de março.

 

Testes, rastreamento e isolamento é o primeiro ingrediente do sucesso. “Além de diagnosticar muito, optamos sempre pelo teste de PCR e apontamos ao desenvolvimento nacional do teste. Assim, em quantidade de testes PCR em proporção à população, somos líderes em toda a América Latina”, explicou Salinas.

 

O responsável da Saúde Pública do país disse ainda ao matutino que o Uruguai tinha apenas um laboratório de biologia molecular, mas conta agora com 25. Neste mês, serão até 200 centros hospitalares com capacidade de processar testes. “Estamos sempre a procurar o vírus. Não esperamos que os casos venham.”

 

O sistema de saúde do país, integrado entre o público e o privado, também é uma das chaves, a par com o sistema expandido de atendimento hospitalar a domicílio. Assim, “evitamos que as pessoas se aglomerem nos centros assistenciais”, sustentou Daniel Salinas.

 

A rede de camas de Cuidados Intensivos, que já era uma das maiores da América Latina, foi ampliada em 40% e a vacinação contra a gripe passou de 450 mil doses para um milhão, abrangendo 35% da população.

 

Com uma população envelhecida (é o país com mais idosos da América Latina), o país designou um técnico de saúde que fica responsável por cada idoso. Em termos de mobilidade, só não estão permitidas festas e o uso de máscaras não é obrigatório nas ruas – só nos transportes públicos e no trabalho.

 

O Governo apostou, assim, na “quarentena voluntária“, sustentada na responsabilidade cidadã. Os cidadãos acataram a recomendação sem necessidade de proibições, a não ser aquelas que representassem aglomerações.

 

Com 3,4 milhões de habitantes, o número total de infetados é de 3.309 pessoas. Segundo o Expresso, são 434 os infetados ativos e os falecidos apenas 61.

 

Fonte: Planeta ZAP //

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