Nova arma contra Acne?

Publicado por: Editor Feed News
13/07/2019 14:34:52
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(CC0/PD) SharonMcCutcheon / Pixabay
(CC0/PD) SharonMcCutcheon / Pixabay

A nova arma contra o acne pode ser uma substância usada no tratamento da hipertensão

 

Cientistas das Universidades de Bristol e Southampton, no Reino Unido, querem testar se a espironolactona é útil no tratamento do acne em mulheres adultas.

 

Investigadores das Universidades de Bristol e Southampton estão à procura de mulheres adultas com acne em Bristol, no Reino Unido, para participar num novo estudo clínico que tem como objetivo testar se a espironolactona, uma substância usada no tratamento da hipertensão, é eficaz contra o acne.

 

A espironolactona é utilizada para tratar a hipertensão arterial e a insuficiência cardíaca. A redução da pressão arterial evita acidentes vasculares cerebrais (AVC), ataques cardíacos e problemas renais. A substância é igualmente utilizada para tratar o inchaço (edema) causado por condições específicas (por exemplo, insuficiência cardíaca ou doença hepática), removendo o excesso de líquido.

 

Os cientistas acreditam que esta substância é capaz de reduzir as hormonas que provocam a produção de gordura na pele. No novo estudo clínico, conhecido como SAFA(Spironolactone for Adult Female Acne), as participantes vão tomar espironolactona ou placebo durante seis meses.

 

Matthew Ridd, da Universidade de Bristol, adiantou que alguns médicos já utilizam a substância para tratar o acne em mulheres, especialmente nos Estados Unidos, e dizem que o tratamento é bem sucedido. No entanto, não houve ensaios clínicos realizados em torno deste tema, sendo que o maior até à data envolveu apenas 50 participantes.

 

Isto significa que “há muito pouca evidência para apoiar o uso de espironolactona em mulheres adultas com acne”. Se este estudo for bem sucedido e ressaltar os benefícios desta substância no tratamento do acne, pode incentivar os médicos a prescreverem espironolactona em vez de antibióticos.

 

De acordo com o Tech Explorist, o estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR), o maior financiador de pesquisa clínica na Europa.

 

Fonte: Planeta ZAP //

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