Pesquisa IBOPE inédita sobre Diabetes
Doença crônica de alta incidência no Brasil, o diabetes acomete 14,3 milhões de brasileiros[1]. Uma das características da doença é que ela começa de forma quase assintomática - mas que oferece sérios riscos à saúde. E os números que já assustam, aumentam a cada ano, graças ao estilo de vida que, muitas vezes, combina sedentarismo com má alimentação. Não por acaso, a Organização Mundial da Saúde já classifica a doença como epidemia, com 422 milhões de pessoas diagnosticadas no mundo[2].
Para entender melhor este cenário e como o brasileiro – diabético ou não diabético – se relaciona com a doença, a Merck, empresa alemã líder em ciência e tecnologia, com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), encomendou uma pesquisa nacional ao IBOPE, que revelou alguns dados interessantes.
“Os resultados de todas as pesquisas comportamentais já realizadas mostram que o Diabetes ainda é um assunto que precisa de atenção. E os desafios para combater essa doença atingem toda a sociedade, pacientes e profissionais da área”, avaliou Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista e colunista da Sociedade Brasileira de Diabetes.
BLOCO DE PESQUISA COM DIABÉTICOS E CUIDADORES
A pesquisa realizada com diabéticos e cuidadores de convívio diário com pacientes de diabetes revelou que boa parte daqueles que têm a doença não suspeitou do problema e recebeu o diagnóstico por outros motivos. Além disso, fica evidente que este público pratica pouco exercício físico, têm níveis alterados de glicemia e aparentam não saber de todas as implicações que uma doença mal controlada pode causar.
A pesquisa mostrou:
BLOCO DE PESQUISA COM NÃO DIABÉTICOS
Os dados chamam ainda mais atenção aos que não convivem com o diabetes. Questionados se consideram bem informados sobre o assunto em uma escala de 1 a 5, apenas 39% dão nota igual ou superior a 4. Reflexo disto, é o baixo conhecimento espontâneo dos sintomas e das implicações da doença.
Ainda, 59% deste público nunca mediu suas taxas de glicose ou o fez pela última vez nos últimos 12 meses.
“Um dos aspectos que mais chama atenção é que uma parcela significativa da população não associa o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo ao surgimento de diabetes”, alerta Dr. Marcio Krakauer.
Veja os números:
Informações extras sobre diabetes1,[3]
Sobre a pesquisa IBOPE
Foram realizadas 2.002 entrevistas em 142 municípios com a finalidade de conhecer o público não-diabético, diabético e pessoas que participam do tratamento de diabéticos, chamados de “cuidadores”. As entrevistas foram pessoais e domiciliares e com a utilização de questionário estruturado. O perfil dos entrevistados foram 52% de mulheres e 48% de homens maiores que 16 anos.
Após aplicação de filtro, estas 2002 entrevistas tornaram-se as seguintes sub-amostras:
•Diabéticos + Cuidadores na condição de informante: 500 entrevistas (erro: 4 pp)
•Não diabéticos: 1502 entrevistas (erro: 3 pp)